terça-feira, março 27, 2007

Esta Sexta-feira há Massa Crítica - Bicicletada



Na próxima sexta-feira dia 30 de Março, realiza-se mais uma Massa Crítica.

Bicicletas, skates, patins (e outros transportes não poluentes) desfilarão,
por mais de 350 cidades espalhadas pelo mundo, conduzidos por
cidadãos comuns. Em Portugal realiza-se no Porto e em Lisboa.

A Massa Crítica é um evento que se tem vindo a realizar todos os meses,
com um número crescente de aderentes.

A "Massa Crítica" pretende ser um movimento capaz de congregar todos os
cidadãos descontentes com a presença excessiva do automóvel na cidade. O
objectivo primordial é realizar uma marcha de bicicletas e outros meios de
transporte não poluentes, com uma forte componente de sensibilização, que
transmita uma mensagem pedagógica e estimule a criação de políticas de
mobilidade mais vantajosas para a utilização de meios de transporte ecológicos
(bicicletas, patins, andar a pé).

A "Massa Crítica" é um movimento espontâneo e livremente organizado, e
insere-se numa filosofia mundial de retoma dos direitos dos cidadãos
face às políticas de apoio ao automóvel, ecologicamente subdesenvolvidas,
divulgando a existência de alternativas viáveis à utilização de transportes
motorizados privados. Pretende, para além disso, ser o início de um movimento
mais amplo e estruturado de activismo ecológico e social.

A "Massa Crítica" não requer grande capacidade física (dado que é uma
iniciativa de grupo com uma forte solidariedade entre todos os seus
membros). É aconselhável a utilização de capacete de ciclista e máscara
anti-poluição. Recomenda-se também que cada um leve água.

Muito mais que um protesto, a "Massa Crítica" é uma acção directa
saudável, pacifica, didáctica e divertida.

--- Lisboa - Marquês de Pombal - 18h00
--- Porto - Praça dos Leões - 18h00

Para mais informações visite

www.massacriticapt.net

quarta-feira, março 21, 2007

Transportes públicos para o Moinho do Guizo



Apesar de muitos dos problemas da urbanização ainda não estarem resolvidos, nomeadamente o arranjo dos espaços verdes, os moradores do Moinho do Guizo vão ver resolvida, em breve, uma das lacunas do seu dia-a-dia. "Estamos a acabar o troço de uma estrada para que a urbanização possa ser servida de transportes públicos", revela Gabriel Oliveira, vereador responsável pelo pelouro das Obras e do Trânsito. A conclusão desta estrada surge após uma proposta da Rodoviária em fazer passar ali uma carreira que ligue o Moinho do Guizo à Pontinha, onde existe um terminal de autocarros e ainda uma estação do metro.

In Jornal da Região - Edição Amadora - 21.03.2007

quarta-feira, março 07, 2007

Novos agricultores urbanos na Amadora


Couves, batatas, cenouras e cebolas, entre tantos outros legumes, transformam os taludes
do IC19, entre a Damaia e a Buraca, em verdadeiros jardins de cor e de aromas. Na cidade jovem, onde o betão cresceu a olhos vistos ao longo das últimas décadas, qualquer pedaço de terra livre tem um valor incalculável para dezenas de habitantes, na sua maioria de origem
africana, que poupam umas boas dezenas de euros por mês na compra de produtos hortícolas.
É o caso de Justina Rocha que, diariamente, pega na enxada para cuidar da sua horta situada numa encosta da entrada do IC19 para a Amadora. "Vim de Cabo Verde há 25 anos e há 23 que cultivo aqui", revela esta moradora do Alto da Damaia. "Como a terra é muito boa, semeio vários tipos de produtos. Agora ando a semear feijão, couves, cebolas e batatas", acrescenta. Funcionária de uma empresa de limpezas, aproveita o período de folga, das 11 às 15 horas, para cuidar da sua hortinha. É que, lá em casa são oito bocas para alimentar e desta forma "poupa-
se muito dinheiro". O marido, os cinco filhos e o irmão dão uma preciosa ajuda ao fins-de-semana, "até porque há muito trabalho para lazer". Só no ano passado apanhámos mais de 50 sacas de batatas, com 20 quilos cada uma. As que não consumimos vendemos em alguns supermercados a cinco euros a saca", assume Justina Rocha. Mas, se para uns o cultivo
de terrenos baldios é uma questão de sobrevivência, para outros, esta é uma maneira
de ocupar o tempo de forma proveitosa. Com 86 anos, Pedro Furtado, morador na Cova
da Moura, há muito que se reformou da construção civil. Vive sozinho com a esposa e
há cerca de dois anos, com um grupo de amigos, decidiu aproveitar "os terrenos abandonados"
junto ao IC19. "É uma maneira de passar o tempo. Em vez de estar em casa venho para aqui e planto umas coisinhas, como couves e favas", explica. Apesar de ter trabalhado ao longo de toda a vida, com outros materiais, há coisas que não se esquecem. "Em Cabo Verde toda a gente
trabalhava na terra. São coisas que não se esquecem", graceja. "Para além de ocupar o meu tempo livre, os produtos são muito mais saborosos do que aqueles que se compram
nos supermercados". Não muito longe dali, junto ao Bairro do Zambujal, dezenas de hortas enfeitam o traçado da CRIL. Para quem não imagina, "esta terra é uma maravilha e tudo se planta, desde batatas, nabos, cenouras, cebolas, tomates ou feijões", salienta António Leitão, reformado da PSP e morador na Ajuda. "Tenho um amigo que tinha aqui uma horta e falou-me deste espaço livre. Como isto estava tudo ao abandono, começámos a plantar já vai para cinco anos", conta. Alentejano de gema, aprendeu a lidar a terra com o seu pai que era pastor e, depois de se reformar, encontrou na horta "uma forma de ocupar o tempo e de conviver com outras pessoas". É o caso de Maria Suzete dos Santos, que mora a poucos metros e adora dar uma mãozinha na "faina" agrícola. "Gosto de estar aqui com eles. Vou ajudando e sempre se poupa uns trocos no supermercado", explica. Todavia, aqui, a agricultura assume um papel mais rebuscado. "Temos três poços de água com dois motores, e uma moto- enxada para ajudar a lavrar a terra", acrescenta António Leitão. "Enquanto ninguém vier aqui mandar-nos embora vamos continuar a cultivar. Mas, já ouvimos dizer que está previsto um projecto qualquer para aqui. Inclusive, já andaram pessoas a tirar medidas ao terreno", revela ainda o agricultor.
É precisamente nessa área de terreno, pertencente ao IGAPHE e que vai ser cedida à autarquia, que a Câmara da Amadora quer construir uma nova zona agrícola. "Sei que para muitas pessoas as hortas ajudam na subsistência familiar mas não concordo que ocupem os terrenos e taludes em redor das estradas porque é muito perigoso", realça Joaquim Raposo, presidente da edilidade. "Se um dia houver um acidente, quem se responsabiliza...", questiona. Por isso,
ao abrigo do programa de requalificação da Cova da Moura, está a ser planeada a criação de uma grande horta comunitária, com cerca de três hectares, naquela zona do Zambujal. "Queremos
ter uma área ordenada, dividida pelos vários agricultores interessados, mas com equipamentos de apoio, para guardarem os seus materiais e água", revela Joaquim Raposo. "Deste modo, queremos acabar com os barracões, feios e inestéticos, que existem nos taludes do IC19, que serão posteriormente requalificados, como já aconteceu num pequeno troço da Damaia",
avança. Uma ideia que, à primeira vista, agrada aos pequenos agricultores. "Gosto da ideia. Se vier a acontecer, gostava de ser contemplado com um espaço", avança António Leitão,
interpretando o sentimento de muitos dos "novos" trabalhadores rurais da Amadora.

In Jornal da Região - Edição Amadora - 7.2.2007

Ecopontos já funcionam no Alto da Mira


Depois de longos meses à espera, os moradores da Urbanização do Alto da Mira já podem
separar o lixo e depositá-lo nos ecopontos espalhados pelo bairro. "É certo que não foi emSetembro ou Outubro, como tinha informado o vereador responsável, mas no fim de Janeiro.
Vá lá o atraso até não foimuito, em comparação com o tempo que os equipamentos estiveram sem funcionar", desabafa um morador depois de a autarquia ter criado um novo circuito de recolha que abrange aquela área. Entretanto, a Câmara Municipal vai lançar um Concurso Público Internacional para o fornecimento e instalação de 100Ecopontos de Superfície, cujo valor estimado é de duzentos mil euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. A abertura deste concurso surge na sequência da necessidade de aumentar o número de pontos de deposição - ecopontos - a colocar à disposição da população, para o aumento da capacidade de recolha de fracções valorizáveis, de forma a diminuir a quantidade de resíduos encaminhados para destino final.

In Jornal da Região - Edição Amadora - 14.02.2007

Junta de Freguesia de Alfornelos defende peões

A forte densidade populacional e o crescente número de carros por família são os factores
que agravam os problemas de estacionamento da freguesia de Alfornelos. Ao longo dos últimos meses, de forma faseada, a junta de freguesia tem vindo a colocar pilaretes e a substituir outros
mais antigos nalgumas das principais artérias de Alfornelos, como forma de evitar situações de estacionamento abusivo. A última empreitada aconteceu recentemente na Praceta Isabel Aboim
Inglês,umdos casosmais flagrantes em toda a freguesia. "A travessa tem um passeio largo e estava constantemente ocupado por carros. Colocámos os pilaretes mas deixámos alguma margemno passeio para os carros poderem ser estacionados, salvaguardando a circulação dos peões", explica Jorge Nunes, presidente da junta. Na mesma praceta existem várias garagens,
constantemente obstruídas por viaturas mal estacionadas. Por outro lado, "aquela é uma zona de passagem de muitas crianças que se viam obrigadas a circular pela estrada", acrescenta. O trabalho de ordenamento do estacionamento tem dado os seus frutos. "Dos cem pilaretes
que encomendei já só temos 13", frisa o edil. "Temos recebido muitas cartas de moradores a agradecer a colocação dos pilaretes porque havia casos gritantes. Pessoas que queriam sair de suas casas com carrinhos de bebé, por exemplo, e não conseguiam", alerta Jorge Nunes. Mas, uma intervenção deste género nunca agrada a todos. "Às vezes, à noite, ando meia hora às voltas à procura de um lugar para estacionar. É cada vez mais difícil estacionar em Alfornelos", lamenta Sofia Esteves, uma moradora. "Começaram pela medida mais drástica, ao impedir estacionar em cima dos passeios, quando deveriam primeiro criar mais lugares através
do ordenamento das ruas", acusa outra moradora.

In Jornal da Região - Edição Amadora - 28.2.2007

4km para andar a pé ou de bicicleta

Tendo em conta a forte utilização da Estrada dos Salgados, junto ao metro da Falagueira, para a prática de actividades desportivas e de lazer, a Câmara Municipal decidiu prolongar este espaço até à freguesia de Alfornelos. "A pista estava feita entre a estação do metro e a entrada da Brandoa e agora estamos a prolongá-la para Alfornelos, com o alargamento do passeio do lado direito, criando quase quatro quilómetros de pista para passeios a pé ou de bicicleta", realça Gabriel Oliveira, vereador responsável pelo pelouro de Obras na autarquia.

In Jornal da Região - Edição Amadora de 7.3.2007

Peões limitados por carros mal estacionados

A normal circulação dos peões nos passeios da Travessa Ordem Militar do Hospital, na Falagueira, é constantemente comprometida perante a falta de cidadania de muitos. "Há desrespeito dos condutores que insistem em estacionar em cima do passeio. Esta situação dificulta a passagem de pessoas com dificuldades motoras, pais com carrinhos de bebé, cidadãos que precisam de andar em cadeiras de rodas e também portadores de deficiência visual", lamenta José Antunes, um morador. Gabriel Oliveira, vereador responsável pela área do trânsito na Câmara Municipal da Amadora, lamenta esta situação porque a rua já teve pilaretes e estes foram destruídos e vandalizados.
"Vamos ter de colocar novos pilaretes para substituir os que foram destruídos indevidamente",
acrescenta.

In Jornal da Região - Edição Amadora de 7.3.2007

Maior tela do Mundo sobre água e ambiente

Vai ter quatro quilómetros de extensão e candidata-se a entrar para o Guiness, o livro dos recordes. A execução da maior pintura em extensão do Mundo só vai acontecer a 16 de Junho, mas estão já a ser dados os primeiros passos para a iniciativa que pretende mobilizar milhares de pessoas. "A Câmara inscreveu a iniciativa na página do GuinessWorld Records e vai assinar
um protocolo de colaboração com o Círculo Cultural Artur Bual", explica António Moreira, vereador responsável pelo pelouro da cultura na autarquia. Esta acção visa a promoção do processo artístico junto de diferentes gerações e o incentivo da comunidade na promoção da cidadania e da tolerância, superando as diferenças de raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou outras. Isto porque, a organização do evento, que vai decorrer no antigo quartel dos Comandos, na Amadora, espera que no local apareçam quatro a cinco mil pessoas.
"Disponibilizamos t-shirts, pincéis e tintas para quem quiser dar um contributo", acrescenta o responsável. Simultaneamente, decorrerá um conjunto de iniciativas de animação no espaço ao ar livre. A maior tela em extensão do Mundo vai ter como tema a água e o ambiente e pretende
superar o actual recorde de 3500 metros, alcançado na Roménia.

In Jornal da Região - Edição Amadora de 7.3.2007