A Assembleia da República decidiu atribuir o Prémio Direitos Humanos deste ano à Associação Cultural Moinho da Juventude, um projecto comunitário do Bairro da Cova da Moura, na Amadora
A atribuição do prémio foi decidida por um júri constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
A Associação Cultural Moinho da Juventude, lê-se na sua página da Internet, www.moinhodajuventude.org, «foi construída pelos próprios moradores que se confrontavam com problemas comuns e que através duma acção conjunta foram alargando e consolidando os alicerces e objectivos da sua acção».
Pais de bairro - Moradores com formação que apoiam e acompanham os pais na educação e cuidados a ter com os seus filhos. Pretende-se o envolvimento activo e responsável das famílias, na relação com a criança, na promoção do desenvolvimento global (psicológico, cognitivo e social), fortalecendo as sensibilidades das famílias para com a aprendizagem da criança e a importância da sua motivação e estimulação.
Na lista de actividades incluem-se o acolhimento de crianças na ausência dos pais por moradoras bairro com formação adequada, um centro de atendimento que acolhe 42 crianças entre os 0 e os 3 anos e um jardim-de-infância para crianças até aos 5 anos.
A associação oferece também actividades de tempos livres para crianças entre os 6 e os 12 anos, um espaço para convívio de jovens que inclui um estúdio de música, apoio escolar a adolescentes e jovens, cursos de alfabetização, de formação, de informática e actividades desportivas.
A Assembleia da República atribuiu ainda uma medalha de ouro aos jornalistas José Caldelas e Carlos Rico pela reportagem Escrito na Palma da Mão, sobre a comunidade cigana, emitida pela SIC.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário