Um grupo de jovens da Amadora e Queluz resolveu criar o Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação da Amadora (MARCHA), ocupando uma antiga taberna, no centro da cidade, perto do edifício dos bombeiros. Depois de limparem e recuperarem o espaço devoluto que estava a ser utilizado por toxicodependentes, prometem agora agitar a vida política e cultural local. A população está expectante quanto ao futuro do espaço, mas, para já, mostra-se satisfeita com a recuperação do imóvel. A antiga taberna Portas Largas, passou a chamar-se Taberna Ocupada P'la Cultura da Amadora (TOCA) onde 70 jovens apostam na criação de oficinas de teatro, dança, exposições e concertos. "Não existe um único teatro, um único cinema e nem uma sala de concertos onde os jovens possam tocar. Acreditamos que este espaço possa servir os jovens de toda a linha de Sintra", adiantou ao JN, António Santos, da MARCHA. "A Amadora não foi sempre assim, já teve uma política cultural activa que foi erradicada", critica, por seu turno, Luís Baptista. Para começar, a MARCHA quer retomar a semana da Juventude da Amadora, reivindicar uma casa da juventude que seja gerida pelos jovens do concelho e apela ainda para que o Prémio José Afonso seja aberto a todas as bandas de jovens do concelho. Os elementos da MARCHA prometem marcar presença em todas as assembleias municipais, com ideias e críticas. Sobre a questão da habitação a MARCHA considera "inadmissível haver tanta gente sem tecto, quando há muitos tectos sem gente". "É melhor que o espaço esteja recuperado e utilizado do que degradado como estava", disse Francisco Martins, morador na zona.
In Jornal de Notícias - 14.4.2007
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terça-feira, abril 17, 2007
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1 comentário:
TOCA, agora só se for TOCA-me ao bicho.
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