O Parque Fantasia é o primeiro a ficar concluído. O autarca prevê que as obras estejam prontas «até ao final deste mês». A infra-estrutura ocupa uma área de cerca de 8.850 metros quadrados confinada a Este pelo Complexo de Ténis do Borel e restante perímetro por arruamentos do bairro do Borel. A obra, com um investimento de 462.500 euros, integra um parque infantil em forma de castelo, um slide (equipamento de desporto radical), uma área relvada polivalente com um teleférico, uma zona de jogos informais e várias zonas de lazer. Os equipamentos «estão montados, os arruamentos do parque já foram feitos e a relva já está colocada».
O único equipamento que falta montar é um avião em tamanho gigante, junto à entrada principal do parque, «tendo em conta o pioneirismo da aviação na Amadora». Mas o artista plástico responsável pela sua execução «não cumpriu os prazos estabelecidos. O avião será colocado quando estiver concluído».
O Parque Aventura substitui o bairro de barracas da Ribeira da Falagueira e visa a requalificação da zona. A maior parte dos equipamentos «para as crianças e jovens já está colocada, está-se a forrar com xisto as paredes das lagoas que foram criadas ao longo do curso de água e o sistema de iluminação já começou a ser montado». Durante o mês de Agosto será colocada a relva.
A obra, no valor de cinco milhões de euros, inclui uma escola de trânsito para crianças, uma pista de karting, uma ludoteca, um rapell, um circuito de manutenção, um mini-golfe, cascatas de água, espaços de repouso e lazer e a requalificação da Casa Militar da Ordem de Malta e uma azenha, que datam do século XV.
A obra inclui ainda a remodelação da rotunda junto à Ribeira da Falagueira com o objectivo de «ordenar o trânsito e embelezar o local». Em substituição do monumento de homenagem aos bombeiros a câmara optou «por um jogo de água recuperável da própria ribeira e que recorda às pessoas que ali passa um curso de água» que vai desaguar em Alcântara. A rotunda «tinha demasiado cimento e era necessário aligeirar o seu aspecto a nível paisagístico». A obra integra também o alargamento das estradas da Ribeira e da Falagueira até São Brás «para facilitar o escoamento de trânsito» e que deve «estar pronto daqui a semana e meia».
A Ilha Mágica do Lido «também está praticamente concluída». Além de requalificar a ribeira de Carenque, o parque tem um lago com barcos, canoas, uma pista de skate, um slide, zonas de estar e um quiosque. Segundo Gabriel Oliveira, o tema central «é a água e pretende-se que a população mais nova interaja com este elemento da natureza». O parque vai estar sob a responsabilidade do Radical Skate Clube.
Os três equipamentos «tem um conceito inovador de parque temático. Habitualmente quem brincam nestes espaços são as crianças e os pais ficam a assistir. A câmara quer inverter esta situação e incentivar os pais a brincarem com os filhos nos vários brinquedos. É essencial que as pessoas tirem proveito dos espaços de lazer que existem».
A gestão dos novos parques é da competência da Câmara Municipal da Amadora e o seu acesso será gratuito «para permitir uma maior democratização na sua fruição».
In Notícias da Amadora 28.07.2005
3 comentários:
As obras continuam a todo o gás para que possam estar prontas antes das eleições. Joaquim Raposo joga a cartada dos espaços verdes para conquistar mais eleitorado. É de louvar a criação de mais jardins, mas a Amadora precisa de medidas ambientais mais profundas. Existem vários bairros sem ecopontos, sem jardins ou pequenas áreas verdes, com lixo a amontoar-se nas ruas, com imensos animais de rua.
Como estão a chegar as eleições as obras disparam.No C S Brás há poucos meses fizeram buracos,e taparam, nos passeios para os esgotos, agora estão a fazer noas obras para alteração dos passeios e estacionamento. Uma das alterações incluiu o corte de parte de um jardim. Afinal não há falta de dinheiro, está é mal gasto. Já agora para quando a abertura dos acesso ao IC16?? Se calhar na véspera das eleições...
Já é possível entrar no IC16 através do Casal de S. Brás. O contrário ainda não é possível. Compreendo a necessidade de bons acessos numa cidade e mais amplamente numa região. No entanto, esta política apenas fomenta mais o uso de automóveis, sendo certo que daqui a alguns anos estas novas vias não serão suficientes. Em vez de apostar em vias que promovem o uso de carro individual, porque não apostar em melhores transportes públicos e em vias amplas para peões e bicicletas?
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